Monday, July 14, 2008

Portugal Profissional?

Tendo por base as notícias que saem constantemente na comunicação social, que refletem a evolução económica (?) das empresas Portuguesas, e a escala genérica que a seguir apresento, em que grau de evolução pensam que a maioria das empresas nacionais se encontram (pensem também nos 90% do tecido empresarial - as PME's):

Qualidade da gestão Débil:
Existe necessidade de mudar a gestão, para que a Empresa se renove e transmita ao mercado a imagem de controlo da situação actual. Os gestores/sócios/accionistas têm muitas dificuldades no relacionamento laboral;

Qualidade da gestão Fraca:
Não existe um controlo adequado da Empresa porque a gestão profissional, ou não existe, ou não é competente. Os gestores/sócios/accionistas têm algumas dificuldades no relacionamento laboral.

Qualidade da gestão Satisfatória:
Os sócios/accionistas têm capacidade de gerir a Empresa assessorados por gestores profissionais nos aspectos mais específicos do sector, mas nem sempre a gestão é profissionalizada. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é bom.

Qualidade da gestão Forte:
A gestão é profissional e executada por profissionais com experiência reconhecida no sector. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é muito bom.

Qualidade da gestão Excelente:
A gestão é muito profissional e reconhecida como competente no mercado, garantindo boas perspectivas à Empresa no curto/médio prazo. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é excelente.

Depois de ter visto esta escala, eu não tenho dúvidas do estágio em que a maioria das empresas se encontra e no caminho que deve ser seguido.

Wednesday, July 02, 2008

Inflação: subida da taxa ou redução da impressão de moeda?

O Banco Central Europeu (BCE) deve subir o indicador para as taxas de refinanciamento de 4 para 4,25% como consequência do medo do crescimento da inflação.

O mais engraçado é que a origem desta subida dos preços está na subida do preço do petróleo e dos bens alimentares que, ao contrario do normal, não acontece por pressões da procura, mas antes devido a movimentos especulativos (mais ou menos compreensiveis) e que o BCE procura agora precaver uma subida generalizada nos salários e o consequente efeito "pescada de rabo na boca" que essa subida traria.

Eu pergunto (porque ainda não ouvi falar nisso): e a impressão de dinheiro? Não se reduz a impressão de dinheiro? Ao reduzir a quantidade de dinheiro em circulação também se consegue conter a inflação.