Wednesday, August 06, 2008

Quem vende armas ilegalmente?




Esta notícia hoje na imprensa vem na minha opinião reforçar a ideia da necessidade de recolha e controlo das armas de fogo existentes em Portugal. A mera posse de uma arma de fogo permite ao seu detentor uma desmesurada escalada de violência, e do impacto que essa violência pode exercer.

Gostava de ver respondida a questão da origem das armas. As armas ilegais têm poucos meios para chegar às mãos dos criminosos que as adquirem e utilizam. Essa origem pode ser:

1) Transfronteiriça: as armas são adquiridas fora de Portugal por grupos relativamente organizados, são traficadas através da fronteira nacional e depois vendidas a interessados, sejam eles utilizadores finais, sejam uma rede de distribuição;
2) Nacional: as armas são roubadas aos proprietários e depois vendidas, ou são vendidas directamente por quem as pode deter legalmente.

A abordagem a cada um destes casos poderia passar por alguns destes pontos, por exemplo:

· Identificação e registo da localização dos proprietários e das armas legais;
· Identificação de perfis de suspeitos (de tráfico, de venda, de roubo);
· Realização de controlos regulares nos postos fronteiriços e alfandegários;
· Identificação, controlo e desmantelamento das redes de venda interna de armas.

Eu pergunto: O que está a ser feito relativamente a esta matéria?

Friday, August 01, 2008

"Região Norte é a única solução para o país"



"Uma região que assegura mais de 40% das exportações de um país não está em declínio. E o Governo já percebeu que a aposta no Norte é a única solução para o país", afirmou, ontem, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Carlos Lage.

De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia da região Norte, cresceu, em 2006, acima da média nacional. O mesmo havia acontecido em 2005 (0,6%) e, citando Carlos Lage, "agora temos a confirmação de que aquele bruxulear trazia uma luz".

Comentando os dados do INE, o presidente da CCDRN constatou a sua correlação com o aumento das exportações portuguesas. "Quando as exportações aumentam o Norte cresce mais. E, se for assim a região poderá ter crescido, no ano passado, acima dos 1,9%. Por isso, temos de reflectir sobre o actual modelo económico do país. É necessário saber se Lisboa é o motor da economia ou se beneficia apenas dos gastos públicos e dos centros financeiros que lá estão instalados, e dos salários superiores", considerou Carlos Lage.