Friday, September 26, 2008

A exposição continua...

Administração Interna: Em relação ao tema condutores / velocidade / cartas de condução tenho uma opinião que não tem recolhido muita concordância nos meios em que a tenho exposto. Penso o seguinte:

o        A sua atribuição só deveria ocorrer mediante a realização com aproveitamento de um exame (teórico-prático) de personalidade, tipo teste psicotécnico – de forma a evitar que indivíduos com distúrbios de personalidade possam circular nas ruas ao volante de um automóvel;

o        A partir da data de atribuição, passaria a existir uma obrigatoriedade de renovação da carta (com custos, obviamente) a cada cinco anos, de forma a verificar a actualidade dos conhecimentos do código e dos principais procedimentos de trânsito;

o        Todos os acidentes rodoviários com origem num ou mais veículos pesados deveriam resultar em pesadas multas para os proprietários e condutores dos respectivos pesados;

o        As cartas de condução deveriam ter diversos níveis de proficiência, isto é, com base na premissa de que os condutores são todos diferentes seriam atribuídos diferentes tipos de cartas para diferentes perfis. Condutores com perfis de risco de acidente reduzido / histórico de acidentes negligenciável, reflexos apurados, boa forma física e bons resultados nos testes de condução, deveriam poder usufruir de vantagens ao nível dos prémios de seguros, portagens e impostos sobre automóveis...

Tuesday, September 23, 2008

Pesca - Mais opiniões



Hoje opino acerca das pescas, onde considero necessária intervenção urgente no que se refere à (re)organização dos portos e frotas de pesca.

·   Regularmente surgem notícias da construção ou reforço de esporões ao longo da costa Portuguesa. A proliferação de portos, mini-portos, portos de abrigo, etc em detrimento da concentração de esforços e recursos em algumas zonas portuárias de maiores dimensões é uma questão que me tem vindo a fazer escrever repetidas vezes sobre este assunto. Porque que não se analisa a possibilidade, custos e benefícios, de centrar num conjunto de portos (e.g. Viana, Porto, Aveiro e Figueira da Foz) as embarcações de pesca e criar uma rede de transportes (exclusiva?) entre as vilas piscatórias e os portos? Porque é que se tem de fazer um esporão a cada 500m de costa, para que meia dúzia de pescadores possam sair para o mar em segurança? Ainda não me conseguiram explicar e eu não vejo nenhum racional nesta estratégia.

Monday, September 22, 2008

A partir das 00:00 deste domingo...

...a Galp desceu o preço de referência dos combustíveis.

Q: Porque é que é sempre depois das 00h de Domingo?
R: Porque caso as revisões dos preços fossem feitas às sextas-feiras, seriam perdidos milhões de Euros de lucros das viagens feitas pelos automobilistas no inicio, durante e após o fim-de-semana?

Friday, September 19, 2008

Monday, September 15, 2008

Qual a direcção a seguir?

Nos próximos dias vou publicar algumas opiniões minhas acerca das áreas que penso necessitarem de intervenção mais urgente nos próximos orçamentos de estado. O meu objectivo é apontar a discussão para as áreas que considero ser de desenvolvimento prioritário e que, na minha opinião, estejam a ser descuradas.

 

Hoje: Transportes, comunicações e ordenamento territorial. Amanhã: Pescas.

Tem-se apostado muito na construção de rodovias com elevada capacidade de escoamento de tráfego, descurando alternativas. Os transportes alternativos são a meu ver praticamente inexistentes, senão vejamos:

 1)  Comboio: A aposta na renovação da linha do norte ficou por concretizar. Durante cerca de 40% do percurso, a velocidade máxima que esta linha permite cifra-se entre os 60 e os 90 km/h. A electrificação das restantes linhas que unem as principais cidades está por concluir. Muitas destes percursos são feitos ainda em linha única, circulando apenas um comboio em cada sentido, alternadamente. Não existem ligações ferroviárias dignas entre o litoral e o interior, por exemplo entre os portos de mar de Viana, Porto, Aveiro e Figueira da Foz e a fronteira de Espanha;

2)  Transportes citadinos e Gestão urbanística: por força da granularidade da divisão territorial (quem não acha que existem câmaras municipais a mais – pelo menos no norte, é uma a cada centena de metros!) não existe uma gestão integrada da rede de transportes públicos, não são desenvolvidos planos de desenvolvimento territoriais integrados (porque é que cada vila tem de ter a sua zona industrial?).

3) Avião: O monopólio TAP / ANA permite que os preços cobrados nas viagens no eixo Porto –Lisboa – Faro sejam proibitivos para a maioria dos potenciais utilizadores deste transporte. A maioria dos outros pólos populacionais não tem ligações aéreas entre si, embora muito disponham de infraestruturas aeroportuárias.

Friday, September 12, 2008

Ainda acreditam que o Petroleo vai acabar em breve?

Consórcio onde está a Galp pode vir a ter petróleo para abastecer o mundo até 140 dias (Público) A Petrobras anunciou quarta-feira que será possível retirar entre três a quatro mil milhões de barris de petróleo leve e gás natural do poço Iara, explorado em parceria com a Galp Energia. Com esta descoberta, a companhia portuguesa passa a estar ligada a dois campos petrolíferos que representam, no seu conjunto, o equivalente a entre 90 e 140 dias de consumo mundial, que se situa nos 85 milhões de barris diários. Vão de férias e já não abrem (Diário de Notícias).