O ministro Francis Maude, chefe de gabinete do primeiro-ministro David Cameron, anunciou hoje que, a par destas modificações na estrutura do estado na eliminação destes institutos – conhecidos como ‘quangos’ no Reino Unido, organizações não-governamentais e semi-autónomas –, cerca de mil postos de trabalho serão eliminados e muitos outros serão transferidos para outros departamentos, segundo noticia o periódico britânico “The Guardian”.
Enquanto o BBC World Service e o British Council viram os seus estatutos intocados, alguns institutos e agências, como a Autoridade de Fertilidade e Embriologia, a Agência de Protecção da Saúde e a Autoridade de Tecidos Humanos, dentro da área da saúde, serão extintos.
Já a Comissão de Concorrência britânica verá as suas funções absorvidas pela Secretaria da Justiça para o Comércio, a par da Agência do Ambiente, que será substancialmente reestruturada, entre outras alterações profundas, noticia o “Guardian”.
Maude justificou estas reformas com a “enorme vontade de mudança” do povo britânico, assegurando que cada instituto foi analisado de modo a perceber se as suas competências eram insubstituíveis.
O Partido Trabalhista, pela voz de Liam Byrne, candidato-sombra ao cargo de chefe do gabinete do primeiro-ministro, alegou, por sua vez, que o Partido Conservador está “desesperado por manchetes” e questionou os “tories” sobre “se o preço de fechar os institutos seria maior do que mantê-los abertos”, referindo-se às pensões, indemnizações e retroactivos que ainda terão de ser pagos nos próximos anos, segundo o “Guardian”.
E nós? Em o Governo Português?
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