Tuesday, March 30, 2010

"Wine Spectator" destaca vinhos portugueses da região do Douro

https://www.bpionline.pt/Common/ViewNews.aspx?NewsId=BPIONLCN417479

 

 

A revista norte-americana "Wine Spectator" destaca, na capa da sua próxima edição de 30 de Abril, um trabalho sobre os vinhos portugueses do Vale do Douro. E no website da publicação é possível aceder, gratuitamente, a uma lista de mais de 200 vinhos dessa região analisados para este estudo, com as respectivas classificações e preços de venda.

Segundo esta publicação, o Vale do Douro oferece os melhores vinhos tintos da era moderna, liderados por castas fascinantes como o Touriga Nacional. Aliás, a revista incluiu o Touriga Nacional Douro 2007 na sua lista dos melhores vinhos de 2009, divulgada em Novembro passado, a ocupar o 88º lugar do ranking.

A Wine Spectator refere ainda que os negociantes de vinhos portugueses conseguiram tornar o ano de 2007 no vintage de melhor desempenho desde que a era moderna da produção de vinho teve início no Vale do Douro, há cerca de 10 anos.

O Douro lidera a parada, não só devido à sua herança de produção vinícola, mas também devido às particularidades únicas do seu solo. O que tornou 2007 tão especial foi a melhor colheita agrícola, o aperfeiçoamento de técnicas de produção de vinho e também alguma sorte, sublinha a revista.

Segundo a Wine Spectator , uma das maiores dificuldades da transição, no Douro, para a produção de vinhos de mesa, esteve em saber que variedades são plantadas em que vinhas. Mas agora, resume a publicação, os resultados estão a começar a compensar. Em grande.

Aceda aqui à lista alfabética dos vinhos do Douro analisados pela revista.

 

Thursday, March 25, 2010

Finalmente!

Fumar no carro vai ser proibido.

 

Aumento de casos de crianças com problemas respiratórios relacionados com o fumo de tabaco levou os médicos do Reino Unido a sugerirem que a lei proíba também que se fume dentro de automóveis com crianças.

 

Eu acrescentaria que as florestas e o meio ambiente também vão beneficiar, dada a falta de cuidado que os fumadores têm quando atiram pela janela fora as beatas dos seus cigarros…

 

 

Wednesday, March 24, 2010

Mais desperdício de dinheiros públicos

Cem milhões contra a erosão costeira:

 

Depois de um Inverno "especialmente agressivo", o Governo vai investir cem milhões de euros no combate à erosão costeira e na requalificação das zonas afectadas.

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1526907

 

 

 

Friday, March 19, 2010

Mudança geracional para sair da crise - Financial Times

Numa altura em que não nos cansamos de debater as alternativas para saída da crise, o conceituado Financial Times aponta uma rota até agora pouco discutida: A da mudança geracional (saída de cena da velha-guarda).

Leiam que está bem interessante.

 

 

Recovery demands a clear-out of the old guard

By Luke Johnson

Published: March 16 2010 22:39 | Last updated: March 16 2010 22:52

 

I think the most important word this decade will be reinvention. Be it companies, careers, institutions, public services – you name it, wholesale renewal is required. The dislocation from such a transformation will be uncomfortable for many, but the outcome will prove invigorating. And the alternative of just carrying on as normal will ultimately prove far more painful.

 

In fields as diverse as state education, book publishing, retailing and financial services, brand new ways of doing things must be found. The old models are mostly failing. Gentle evolution is always nicer than a radical overhaul, but when systems are obviously broken, small steps do not work. So bad schools should be shut and new ones opened; book publishing must embrace electronic media; traditional retailers must dump most of their physical shops and go online; and financial service companies must slash their bloated costs, reduce their fees and rebuild the reputation of their profession.

 

The causes of all this upheaval are multifarious: the economic downturn, an ageing population, the digital revolution, the rise of Asia and environmental issues – among others. Some reasons, like the recession, are shorter term and temporary; others, like the ascent of China, are longer term and permanent. Either way, the challenges must be addressed, and realism rather than spin should be adopted by business and political leaders – starting immediately.

 

In recent times, America and much of Europe have floated upwards on a sea of debt – personal, corporate and governmental. The tide has now ebbed, and is unlikely to return for the foreseeable future. This liquidity encouraged an illusion of almost limitless prosperity, which led to all manner of foolishness – property mania, early retirement, lavish public spending, a culture of entitlement, banking excesses, corporate over-ambition and so on.

 

That era is dead. As a society we must now be more ingenious and industrious. Job creation must be stimulated, practical learning encouraged, productivity increased, resources preserved and borrowings repaid. All these initiatives should be undertaken simultaneously: not an easy task. When organising a turnround, almost the only golden rule is to remove the management who were in charge when the company collapsed. In similar vein, most of the current establishment should be cleared out, and new champions appointed – because the old guard can never admit that their policies were misguided. Japan failed to recruit fresh blood to positions of power, and so stagnated after its “lost decade” of the 1990s.

 

Shareholders, the electorate and individuals in the west should rise up and demand reform. We need to become economically fitter if we are to compete in the 21st century, and we should learn to do more with less. This is not simply about cost-cutting, but about working smarter, managing more efficiently – and delivering rather than posturing. Bureaucracy should be eliminated and technology embraced to accelerate the development of everything from better transport to new energy sources.

 

A spirit of enterprise and modern technology can achieve remarkable things if accompanied with sufficient discipline. After all, we are not starting from scratch – there are tremendous tangible and intangible assets to revive: plant, infrastructure, intellectual property, brands and networks. But to succeed, such efforts need a willingness to experiment, to adopt revolutionary policies occasionally, and a self-confidence that is scarce.

 

Whenever I feel in need of encouragement over current circumstances, I turn to Franklin Delano Roosevelt’s inaugural speech, delivered in 1933, during the darkest days of the Great Depression. He talked about how national recovery was dependent on the “permanently important manifestation of the American spirit of the pioneer” and the “stern performance of duty”; how “happiness lies not in the mere possession of money, it lies in the joy of achievement, in the thrill of creative effort”. I endorse his sentiments. He understood the need for firm leadership and bold moves, and the importance of dramatic steps to reorganise industry and national life.

 

http://www.ft.com/cms/s/0/9cb47fa0-314a-11df-9741-00144feabdc0.html

 

Thursday, March 18, 2010

Boas notícias! Cidade do Porto tem gestão financeira prudente e dívida moderada

Cidade do Porto tem gestão financeira prudente e dívida moderada 

18/03/2010 

A agência de notação financeira Fitch Ratings reiterou hoje o "rating" 'AA' para a cidade do Porto, destacando a prudente gestão financeira da autarquia, bem como a sua dívida moderada.

O “rating” de longo prazo mantém-se em ‘AA’, ao passo que o de curto prazo continua a ser de ‘F1 ’, refere uma nota da agência de notação financeira. O “outlook” para o longo prazo permanece negativo.

Estas classificações reflectem o sólido apoio à cidade do Porto – que contava com 216.080 habitantes no início de 2008 – por parte do governo central, a sua prudente gestão financeira e a dívida moderada, segundo a mesma fonte.
 

Os referidos “ratings” contabilizam também a expectativa de uma participação financeira pouco significativa da cidade do Porto no seu plano de reabilitação urbana. Por seu lado, o “outlook” negativo reflecte a perspectiva que a Fitch tem para Portugal ("rating" de AA).

As receitas provenientes dos impostos e taxas diminuíram em 20 milhões de euros em 2009, devido ao baixo volume de transacções imobiliárias e a uma forte queda nas receitas decorrentes das taxas. No entanto, a contenção nos gastos e a reestruturação dos custos permitiram à cidade manter um saldo operacional acima de 30 milhões de euros e uma margem operacional perto dos 20%, salienta a Fitch no comunicado publicado na Bloomberg.

Apesar da deterioração do saldo orçamental geral em 2009, a Fitch considera que o desempenho orçamental do Porto tem sido sólido e que a cidade tem capacidade para manter a actual margem superior a 15% no médio prazo.

A dívida a instituições financeiras tem vindo a diminuir nos últimos cinco anos, tendo passado de 199 milhões de euros em 2005 para 125,8 milhões no ano passado. A dívida indirecta t ambém é modesta em termos absolutos, tendo-se estabelecido nos 4,3 milhões de euros no final de 2009.

Cidade abastada e atractiva

Na descrição sobre a cidade do Porto, a Fitch realça que se trata de um centro financeiro pertencente a uma área metropolitana mais vasta que engloba 14 muncípios com 1,5 milhões de habitantes.

“O Porto é uma cidade abastada e atractiva, com muito potencial, particularmente no turismo, já que em 1996 a UNESCO classificou a cidade do Porto como Património Cultural da Humanidade”, salienta a agência de notação de risco.