Tuesday, December 30, 2008

Norte liderou retoma da economia

Norte liderou retoma da economia

A verdadeira surpresa dos dados recentemente divulgados pelo INE sobre o crescimento da economia nacional está no facto de o Norte ter sido a região motora da recuperação económica. Este foi o alerta lançado, esta quarta-feira, no Porto, por Carlos Lage.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) - que falava em conferência de imprensa para dar conta da primeira reunião, realizada ontem de manhã, do Conselho de Coordenação Intersectorial do Norte (CCIN) - desvalorizou o facto de a região de Lisboa ter registado um crescimento acima da média europeia.

"É sabido que as capitais obtêm, sempre, um crescimento desse tipo", realçou.

Carlos Lage salientou que quem "quiser olhar com atenção" para as estatísticas constata que, após um período de estagnação ou crescimento débil da economia portuguesa, não foi Lisboa que contribui para a recuperação da economia nacional.

"Lisboa esteve, nesse período, abaixo da média nacional. Em 2007, houve um crescimento de 2,4% no Norte, ao passo que Lisboa ficou abaixo dos 1,9%", frisou. O presidente da CCDR-N lamentou que a região de Lisboa revele dificuldade em afirmar a sua capacidade produtiva.

Ao analisar os dados sobre a situação económica e social da Região Norte, Carlos Lage chamou a atenção para duas mudanças que considerou importantes: por um lado, o facto de três quartas partes das exportações portuguesas de bens classificados como sendo de alta tecnologia serem da responsabilidade de empresas nortenhas; por outro lado, o facto de os ganhos de produtividade que garantiram, nos dois últimos anos, o crescimento da economia regional, não se alicerçarem no aumento do emprego.

"São duas mudanças muito importantes que vale bem a pena assinalar", realçou.

Aquele responsável criticou, com base nos dados sobre o crescimento económico do Norte, os "comentadores externos à região" que constantemente a classifiquem como "pobre e atrasada".

Carlos Lage augurou que 2009 mantenha o ritmo de transformação do tecido produtivo da região, com uma aposta continuada na inovação. Face ao espectro de um aumento do desemprego e de um mais baixo desempenho da economia nacional, o presidente da CCRDR-N afirmou ser fundamental apostar no social.

Aquele responsável salientou ainda a importância do CCIN na coordenação regional das políticas da Administração Central.

 

Monday, December 29, 2008

Previsões na imprensa: Crise económica acelera inovação tecnológica em 2009

A crise económica é a premissa fundamental das 10 previsões para 2009 que a consultora internacional IDC apresenta hoje sobre a evolução do mercado das tecnologias de informação e telecomunicações em 2009.

 

O contexto económico irá acelerar a transformação que o sector das tecnologias de informação e telecomunicações tem vindo a sofrer nos últimos anos, diz a IDC em comunicado.

 

“Uma economia global estagnada irá actuar como uma panela de pressão sobre o mercado das TI, acelerando o desenvolvimento e a adopção de novas tecnologias e modelos de negócio” refere a este propósito Frank Gens, vice-presidente e analista-chefe na IDC. Uma forte recessão global e uma transformação radical da indústria estão presentes nas 10 previsões da IDC para 2009:

 

1 - O crescimento global das TI’s vai cair para metade, o que colocará em risco os fornecedores que não se reposicionarem em segmentos menos afectados pela crise;

 

2 - As economias emergentes e o mercado das PME’s também sofrerão com o abrandamento mas manterão crescimentos acima da média do mercado;

 

3 - Acelera-se a migração da indústria das TI’s para “Cloud Computing” e outros modelos de prestação de serviços online, essencialmente devido aos custos mais baixos;

 

4 - Acelera-se a migração dos consumidores para o comércio online, com esta categoria a abranger 1,5 biliões de pessoas e 8 triliões de dólares em vendas;

 

5 - A indústria das telecomunicações vai expandir-se e consolidar-se face à necessidade de atingir novas economias de escala, de entrar nos mercados emergentes e de desenvolver novos serviços de valor acrescentado;

 

6 - Os dispositivos móveis terão um ano terrível com quebras de volume de vendas e compressão das margens, apesar do segmento de smartphones e mini—portáteis continuarem a apresentar crescimentos na casa dos dois dígitos;

 

7 - Acelera-se a dissolução da fr onteira entre soluções tecnológicas empresariais e soluções pessoais com a ascensão da web social e a recessão económica, criando novas oportunidades de domínio sobre o sector.

 

8 - Assistiremos à reinvenção das soluções de acesso e análise da informação e de risco face aos problemas dos serviços financeiros e à avalanche de informação gerada pela Internet social e pela generalização do vídeo na Internet;

 

9 - As “tecnologias verdes” terão um bom ano na vaga de soluções que prometem cortar custos de forma sustentada a médio prazo;

 

10 - As iniciativas governamentais catalizarão enormes investimentos em tecnologias de informação e o crescimento da indústria, com iniciativas focadas na recuperação económica, energia, saúde e na melhoria da estabilidade e transparência dos mercados financeiros. A IDC juntou informação gerada por cerca de mil analistas IDC em todo o mundo. 

Monday, November 10, 2008

"Our problems are different"

A aplicabilidade das teses de Deming é de uma actualidade fascinante!

Deming's 14 points

Deming offered fourteen key principles for management for transforming business effectiveness. The points were first presented in his book Out of the Crisis (p. 23-24)[20].

1) Create constancy of purpose toward improvement of product and service, with the aim to become competitive and stay in business, and to provide jobs.
2) Adopt the new philosophy. We are in a new economic age. Western management must awaken to the challenge, must learn their responsibilities, and take on leadership for change.
3) Cease dependence on inspection to achieve quality. Eliminate the need for inspection on a mass basis by building quality into the product in the first place.
4) End the practice of awarding business on the basis of price tag. Instead, minimize total cost. Move towards a single supplier for any one item, on a long-term relationship of loyalty and trust. 5) Improve constantly and forever the system of production and service, to improve quality and productivity, and thus constantly decrease cost.
6) Institute training on the job.
7) Institute leadership (see Point 12 and Ch. 8 of "Out of the Crisis"). The aim of supervision should be to help people and machines and gadgets to do a better job. Supervision of management is in need of overhaul, as well as supervision of production workers.
8) Drive out fear, so that everyone may work effectively for the company. (See Ch. 3 of "Out of the Crisis")
9) Break down barriers between departments. People in research, design, sales, and production must work as a team, to foresee problems of production and in use that may be encountered with the product or service.
10) Eliminate slogans, exhortations, and targets for the work force asking for zero defects and new levels of productivity. Such exhortations only create adversarial relationships, as the bulk of the causes of low quality and low productivity belong to the system and thus lie beyond the power of the work force.
11) Eliminate work standards (quotas) on the factory floor. Substitute leadership.b. Eliminate management by objective. Eliminate management by numbers, numerical goals. Substitute workmanship.
12) Remove barriers that rob the hourly worker of his right to pride of workmanship. The responsibility of supervisors must be changed from sheer numbers to quality.b. Remove barriers that rob people in management and in engineering of their right to pride of workmanship. This means, inter alia, abolishment of the annual or merit rating and of management by objective (See CH. 3 of "Out of the Crisis").
13) Institute a vigorous program of education and self-improvement.
14) Put everyone in the company to work to accomplish the transformation. The transformation is everyone's work.

[edit] Seven Deadly Diseases
The Seven Deadly Diseases (also known as the "Seven Wastes"):
1) Lack of constancy of purpose.
2) Emphasis on short-term profits.
3) Evaluation by performance, merit rating, or annual review of performance.
4) Mobility of management.
5) Running a company on visible figures alone.
6) Excessive medical costs.
7) Excessive costs of warranty, fueled by lawyers who work for contingency fees.

A Lesser Category of Obstacles:
1) Neglecting long-range planning.
2) Relying on technology to solve problems.
3) Seeking examples to follow rather than developing solutions.
4) Excuses, such as "Our problems are different."

William Edwards Deming (October 14, 1900December 20, 1993) was an American statistician, professor, author, lecturer, and consultant. Deming is widely credited with improving production in the United States during World War II, although he is perhaps best known for his work in Japan. There, from 1950 onward he taught top management how to improve design (and thus service), product quality, testing and sales (the last through global markets)[1] through various methods, including the application of statistical methods.Deming made a significant contribution to Japan's later renown for innovative high-quality products and its economic power. He is regarded as having had more impact upon Japanese manufacturing and business than any other individual not of Japanese heritage. Despite being considered something of a hero in Japan, he was only beginning to win widespread recognition in the U.S. at the time of his death. [2]

Monday, November 03, 2008

Mudança de Paradigma

Continuo a acreditar no racional de suporte ao post que apresentei no dia 6 de Outubro. Acho contudo que ele deve ser aplicado de uma forma mais abrangente do que a que inicialmente previ. Poderá inclusivamente significar uma mudança de paradigma para a sociedade actual.
As instituições financeiras, muito suportadas pelas políticas estatais, têm fomentado o acesso ao crédito como potenciador de um bem estar, como a panaceia do acesso a uma qualidade de vida de nível europeu, num país em clara desigualdade em termos de produção de riqueza. O endividamento de Portugal e das instituições financeiras nacionais não permite uma verdadeira avaliação, por parte das famílias, das reais dificuldades que atravessamos.
Não pode o crédito continuar a ser a solução para nos equipararmos aos outros membros da UE.
Então, perguntam-me como poderá o país avançar? Como poderão as famílias e o estado contribuir para uma redução da dívida externa?
Através do fomento da poupança. Apesar das ferramentas para alavancagem da poupança serem diversas, deixo aqui duas ideias:
· A (re)criação de benefícios fiscais para a constituição de poupanças criadas com o objectivo de amortizar as dívidas de crédito à habitação (os conhecidos PPH);
· Desenvolvimento da possibilidade de alocar parte da colecta dos impostos pagos pelas famílias à amortização deste tipo de dívidas ou a este tipo de instrumentos de poupança.

Qualquer solução ou ferramenta desta natureza irá permitir um aumento da liquidez no sistema financeiro, uma redução no risco nas operações de crédito à habitação que decorrem nas IF’s, o reforço da poupança na óptica da valorização do património das famílias.

A par do saneamento da dívida externa, o aumento do investimento por entidades privadas compensaria em termos macro-económicos a diminuição do consumo.

Parece-vos consistente esta tese?

Wednesday, October 08, 2008

Planos de contingência

Ao ler uma notícia hoje no DN lembrei-me dos planos de contingência que milhares de empresas em todo o mundo desenvolveram para enfrentar um eventual surto da gripe das aves. Durante muito tempo os principais responsáveis de multinacionais e de grandes empresas nacionais desenvolveram planos para enfrentar esta ameaça.

Agora, postos perante esta crise financeira (e sublinho financeira, e não económica) e perante as dificuldades de tesouraria que as empresas podem estar a sofrer, eu pergunto: estas empresas que se preocuparam com um cenário tão irrealista como o de um surto mundial da gripe das aves (que no fundo afectou uma centena de pessoas em todo o globo), não se preocuparam com um cenário de dificuldades no acesso ao crédito?

Eu acho que no caso das empresas do sector financeiro, sim. Que muitas delas até se prepararam bem. Acho é que confiaram que os governos as salvassem...

Monday, October 06, 2008

Plano Paulson v. III

O plano de recuperação económica apresentado pelo secretário de tesouro dos EUA é um plano que realmente ajuda as empresas a recuperar económicamente, ou apenas ajuda a tentar recuperar a confiança dos investidores?
A meu ver, o plano poderia ter uma abordagem mais ao nível do pequeno contribuínte / cliente particular das instituições financeiras, com as seguintes medidas, por exemplo:

  • Constituindo um fundo adicional de garantia de depósitos de clientes de bancos;
  • Auxiliando a amortização de dívidas hipotecárias dos clientes de bancos (reduzia o esforço financeiro dos mutuários, injectava liquidez no sistema financeiro e simultâneamente ajudava a suportar os mercados de habitação);
Quais lhes parecem os pontos fracos das minhas sugestões?

Friday, October 03, 2008

Ainda bem...

António Guterres em entrevista
"Não tenho motivação para voltar à política"
Em entrevista ao Expresso, António Guterres diz que o exercício da política em Portugal foi um ciclo que se fechou.

O Alto Comissário da ONU para os Refugiados (ACNUR), diz que não tem "nenhuma motivação para regressar à política portuguesa".

Em entrevista ao Expresso, o ex-primeiro-ministro sustenta que "na vida há capítulos. E esse (política nacional) foi escrito e está fechado".

De passagem por Lisboa onde anunciou esta semana uma parceria do ACNUR com várias empresas nacionais, António Guterres aplaudiu ainda a sentença que condenou o Estado a indemnizar Paulo Pedroso, no âmbito do processo 'Casa Pia'.

Leia mais na edição do Expresso em banca, ou clique aqui para ler na versão e-paper (pdf inteligente para assinantes, disponível a partir das 00h01 de sábado)

Friday, September 26, 2008

A exposição continua...

Administração Interna: Em relação ao tema condutores / velocidade / cartas de condução tenho uma opinião que não tem recolhido muita concordância nos meios em que a tenho exposto. Penso o seguinte:

o        A sua atribuição só deveria ocorrer mediante a realização com aproveitamento de um exame (teórico-prático) de personalidade, tipo teste psicotécnico – de forma a evitar que indivíduos com distúrbios de personalidade possam circular nas ruas ao volante de um automóvel;

o        A partir da data de atribuição, passaria a existir uma obrigatoriedade de renovação da carta (com custos, obviamente) a cada cinco anos, de forma a verificar a actualidade dos conhecimentos do código e dos principais procedimentos de trânsito;

o        Todos os acidentes rodoviários com origem num ou mais veículos pesados deveriam resultar em pesadas multas para os proprietários e condutores dos respectivos pesados;

o        As cartas de condução deveriam ter diversos níveis de proficiência, isto é, com base na premissa de que os condutores são todos diferentes seriam atribuídos diferentes tipos de cartas para diferentes perfis. Condutores com perfis de risco de acidente reduzido / histórico de acidentes negligenciável, reflexos apurados, boa forma física e bons resultados nos testes de condução, deveriam poder usufruir de vantagens ao nível dos prémios de seguros, portagens e impostos sobre automóveis...

Tuesday, September 23, 2008

Pesca - Mais opiniões



Hoje opino acerca das pescas, onde considero necessária intervenção urgente no que se refere à (re)organização dos portos e frotas de pesca.

·   Regularmente surgem notícias da construção ou reforço de esporões ao longo da costa Portuguesa. A proliferação de portos, mini-portos, portos de abrigo, etc em detrimento da concentração de esforços e recursos em algumas zonas portuárias de maiores dimensões é uma questão que me tem vindo a fazer escrever repetidas vezes sobre este assunto. Porque que não se analisa a possibilidade, custos e benefícios, de centrar num conjunto de portos (e.g. Viana, Porto, Aveiro e Figueira da Foz) as embarcações de pesca e criar uma rede de transportes (exclusiva?) entre as vilas piscatórias e os portos? Porque é que se tem de fazer um esporão a cada 500m de costa, para que meia dúzia de pescadores possam sair para o mar em segurança? Ainda não me conseguiram explicar e eu não vejo nenhum racional nesta estratégia.

Monday, September 22, 2008

A partir das 00:00 deste domingo...

...a Galp desceu o preço de referência dos combustíveis.

Q: Porque é que é sempre depois das 00h de Domingo?
R: Porque caso as revisões dos preços fossem feitas às sextas-feiras, seriam perdidos milhões de Euros de lucros das viagens feitas pelos automobilistas no inicio, durante e após o fim-de-semana?

Friday, September 19, 2008

Monday, September 15, 2008

Qual a direcção a seguir?

Nos próximos dias vou publicar algumas opiniões minhas acerca das áreas que penso necessitarem de intervenção mais urgente nos próximos orçamentos de estado. O meu objectivo é apontar a discussão para as áreas que considero ser de desenvolvimento prioritário e que, na minha opinião, estejam a ser descuradas.

 

Hoje: Transportes, comunicações e ordenamento territorial. Amanhã: Pescas.

Tem-se apostado muito na construção de rodovias com elevada capacidade de escoamento de tráfego, descurando alternativas. Os transportes alternativos são a meu ver praticamente inexistentes, senão vejamos:

 1)  Comboio: A aposta na renovação da linha do norte ficou por concretizar. Durante cerca de 40% do percurso, a velocidade máxima que esta linha permite cifra-se entre os 60 e os 90 km/h. A electrificação das restantes linhas que unem as principais cidades está por concluir. Muitas destes percursos são feitos ainda em linha única, circulando apenas um comboio em cada sentido, alternadamente. Não existem ligações ferroviárias dignas entre o litoral e o interior, por exemplo entre os portos de mar de Viana, Porto, Aveiro e Figueira da Foz e a fronteira de Espanha;

2)  Transportes citadinos e Gestão urbanística: por força da granularidade da divisão territorial (quem não acha que existem câmaras municipais a mais – pelo menos no norte, é uma a cada centena de metros!) não existe uma gestão integrada da rede de transportes públicos, não são desenvolvidos planos de desenvolvimento territoriais integrados (porque é que cada vila tem de ter a sua zona industrial?).

3) Avião: O monopólio TAP / ANA permite que os preços cobrados nas viagens no eixo Porto –Lisboa – Faro sejam proibitivos para a maioria dos potenciais utilizadores deste transporte. A maioria dos outros pólos populacionais não tem ligações aéreas entre si, embora muito disponham de infraestruturas aeroportuárias.

Friday, September 12, 2008

Ainda acreditam que o Petroleo vai acabar em breve?

Consórcio onde está a Galp pode vir a ter petróleo para abastecer o mundo até 140 dias (Público) A Petrobras anunciou quarta-feira que será possível retirar entre três a quatro mil milhões de barris de petróleo leve e gás natural do poço Iara, explorado em parceria com a Galp Energia. Com esta descoberta, a companhia portuguesa passa a estar ligada a dois campos petrolíferos que representam, no seu conjunto, o equivalente a entre 90 e 140 dias de consumo mundial, que se situa nos 85 milhões de barris diários. Vão de férias e já não abrem (Diário de Notícias).

Wednesday, August 06, 2008

Quem vende armas ilegalmente?




Esta notícia hoje na imprensa vem na minha opinião reforçar a ideia da necessidade de recolha e controlo das armas de fogo existentes em Portugal. A mera posse de uma arma de fogo permite ao seu detentor uma desmesurada escalada de violência, e do impacto que essa violência pode exercer.

Gostava de ver respondida a questão da origem das armas. As armas ilegais têm poucos meios para chegar às mãos dos criminosos que as adquirem e utilizam. Essa origem pode ser:

1) Transfronteiriça: as armas são adquiridas fora de Portugal por grupos relativamente organizados, são traficadas através da fronteira nacional e depois vendidas a interessados, sejam eles utilizadores finais, sejam uma rede de distribuição;
2) Nacional: as armas são roubadas aos proprietários e depois vendidas, ou são vendidas directamente por quem as pode deter legalmente.

A abordagem a cada um destes casos poderia passar por alguns destes pontos, por exemplo:

· Identificação e registo da localização dos proprietários e das armas legais;
· Identificação de perfis de suspeitos (de tráfico, de venda, de roubo);
· Realização de controlos regulares nos postos fronteiriços e alfandegários;
· Identificação, controlo e desmantelamento das redes de venda interna de armas.

Eu pergunto: O que está a ser feito relativamente a esta matéria?

Friday, August 01, 2008

"Região Norte é a única solução para o país"



"Uma região que assegura mais de 40% das exportações de um país não está em declínio. E o Governo já percebeu que a aposta no Norte é a única solução para o país", afirmou, ontem, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Carlos Lage.

De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia da região Norte, cresceu, em 2006, acima da média nacional. O mesmo havia acontecido em 2005 (0,6%) e, citando Carlos Lage, "agora temos a confirmação de que aquele bruxulear trazia uma luz".

Comentando os dados do INE, o presidente da CCDRN constatou a sua correlação com o aumento das exportações portuguesas. "Quando as exportações aumentam o Norte cresce mais. E, se for assim a região poderá ter crescido, no ano passado, acima dos 1,9%. Por isso, temos de reflectir sobre o actual modelo económico do país. É necessário saber se Lisboa é o motor da economia ou se beneficia apenas dos gastos públicos e dos centros financeiros que lá estão instalados, e dos salários superiores", considerou Carlos Lage.


Monday, July 14, 2008

Portugal Profissional?

Tendo por base as notícias que saem constantemente na comunicação social, que refletem a evolução económica (?) das empresas Portuguesas, e a escala genérica que a seguir apresento, em que grau de evolução pensam que a maioria das empresas nacionais se encontram (pensem também nos 90% do tecido empresarial - as PME's):

Qualidade da gestão Débil:
Existe necessidade de mudar a gestão, para que a Empresa se renove e transmita ao mercado a imagem de controlo da situação actual. Os gestores/sócios/accionistas têm muitas dificuldades no relacionamento laboral;

Qualidade da gestão Fraca:
Não existe um controlo adequado da Empresa porque a gestão profissional, ou não existe, ou não é competente. Os gestores/sócios/accionistas têm algumas dificuldades no relacionamento laboral.

Qualidade da gestão Satisfatória:
Os sócios/accionistas têm capacidade de gerir a Empresa assessorados por gestores profissionais nos aspectos mais específicos do sector, mas nem sempre a gestão é profissionalizada. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é bom.

Qualidade da gestão Forte:
A gestão é profissional e executada por profissionais com experiência reconhecida no sector. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é muito bom.

Qualidade da gestão Excelente:
A gestão é muito profissional e reconhecida como competente no mercado, garantindo boas perspectivas à Empresa no curto/médio prazo. O relacionamento entre os gestores/sócios/accionistas e os colaboradores é excelente.

Depois de ter visto esta escala, eu não tenho dúvidas do estágio em que a maioria das empresas se encontra e no caminho que deve ser seguido.

Wednesday, July 02, 2008

Inflação: subida da taxa ou redução da impressão de moeda?

O Banco Central Europeu (BCE) deve subir o indicador para as taxas de refinanciamento de 4 para 4,25% como consequência do medo do crescimento da inflação.

O mais engraçado é que a origem desta subida dos preços está na subida do preço do petróleo e dos bens alimentares que, ao contrario do normal, não acontece por pressões da procura, mas antes devido a movimentos especulativos (mais ou menos compreensiveis) e que o BCE procura agora precaver uma subida generalizada nos salários e o consequente efeito "pescada de rabo na boca" que essa subida traria.

Eu pergunto (porque ainda não ouvi falar nisso): e a impressão de dinheiro? Não se reduz a impressão de dinheiro? Ao reduzir a quantidade de dinheiro em circulação também se consegue conter a inflação.

Thursday, June 05, 2008

Novo tratado de tordesilhas



Estou perfeitamente de acordo quanto à urgência da Europa se afirmar como lider no desenvolvimento de respostas para as questões globais.

Eu diria mesmo que Portugal (e também Espanha) ainda podem vir a desempenhar um papel de enorme relevância nesse campo, por dois motivos:


1) Usufruem de boas (ou excelentes, conforme os casos) relações diplomáticas com os países sul-Americanos (e mesmo com alguns países Africanos);


2) Têm um posicionamento geoestratégico do maior relevo, podendo beneficiar enquanto plataformas logísticas comerciais entre os diferentes cantos do mundo.

FB.

Tuesday, May 27, 2008

Sarkozy lê este Bolg

São poucos, mas são claramente bons!

Nicolas Sarkozy propôs a contenção na cobrança de impostos sobre os combustíveis. É o primeiro passo para a concretização da proposta que apresentei no post de 7 de Maio entitulada "Tecto Máximo de Impostos".

Monday, May 12, 2008

Inflação



Por força da subida dos preços dos cereais e do petróleo, cada vez mais a inflação surge como um temor para os responsáveis políticos.

De que forma é calculada a inflação? Arranja-se um conjunto de produtos (habitualmente chamado de cabaz) e regista-se o seu preço numa determinada data. A inflação é calculada através da medição das variações percentuais dos preços dos produtos desse cabaz, ao longo do tempo.

Contudo, a inflação não quantifica devidamente a procura (mesmo na sua vertente Keynesiana) – quantas pessoas consomem de facto o cabaz de produtos na base do cálculo da própria inflação, nem as variações nos consumos desse cabaz.

Se de facto, para o comum dos mortais, a inflação representa a variação na percentagem dos gastos (anuais, semestrais, mensais, semanais, etc.) dos rendimentos de particulares e empresas (até aqui discuto se não deveria haver um cálculo independente, um para particulares e outro para empresas) num determinado cabaz de produtos, bens e serviços, não deveria ela ser calculada em função desses factores?

Wednesday, May 07, 2008

Tecto máximo de impostos

Recentemente tenho seguido com mais atenção algumas entrevistas a figuras de proa no plano nacional e nelas encontrei algumas opiniões comuns. A que mais me tem chamado a atenção tem sido a teimosia no crescimento da despesa pública, teimosia esta que mais tem contribuido para a quantidade escandalosa de impostos que pagamos, em número e em valor (IRS, IRC, IVA, IMI, IMT, ISPP, IS, IA, por exemplo) e para a sua má gestão a favor de quem os paga.

Ora, como membro da sociedade civil, indignado com esta falta de vontade do estado em querer ser eficiente, venho propor que nos juntemos e imponhamos ao governo um tecto máximo de impostos que este pode cobrar.

Por exemplo, nos impostos sobre o rendimento - aqueles que mais directamente nos afectam o bolso - (IRS e IRC) proponho permitir que o estado nos cobre uma taxa única de 25%.

Adicionalmente, proponho que o estado divulgue um mapa demonstrativo da origem e da aplicação dos impostos cobrados (à semelhança do antigo mapa contabilístico MOAF ou DOAF).

Já que o estado, na figura do governo, não demonstra a necessidade de um maior rigor, façamo-lo nós.

Wednesday, March 19, 2008

Edição Extra

Não me lembro de ver tão bom humor, melhor mesmo que os gato fedorento!

Vejam e comprovem em:

http://edicao-extra.blogspot.com/

Ou na SIC Radical ou youtube, pesquisado por edicao extra.

Thursday, March 13, 2008

A música do momento

Podem saka-la, contribuindo para a causa em: www.encontrarse.pt

O i o ai + Xutos

Desapareço a vapor
Fico fechado ao lado
Sentindo-me só
Passando despercebido

À garrafa agarrado
O meu nome é…
Desapareço ao teu lado
De fora fico a ver

As pessoas para onde vão?
Dentro dos autocarros
Levados são levados
Comida por liberdade

O meu nome é João e vivo ao teu lado
O meu nome é Yuri do continente gelado
O meu número é Zero nesta democracia
Deixa-me pertencer eu quero pertencer-te

By Xutos & Pontapés + Oioai Dedicado ao Movimento U.P.A. 08

Wednesday, March 12, 2008

A necessidade de Estratégia a Norte

Um dos grandes problemas para o desenvolvimento das PME's nortenhas passa pelo facto de se tratarem de empresas de cariz fortemente familiar. Existe já alguma profissionalização, fruto de investimento em qualificação profissional nos últimos 10 a 15 anos, mas esta continua dependente de decisões de âmbito familiar.
Será dificil gerir um negócio quando se mistura objectivos corporativos com objectivos familiares.

De que forma devemos construir a estratégia de desenvolvimento dos negócios das PME de forma a acautelar as necessidades dos empreendedores e empresários que investem no negócio se deste depende também a sua família?

Este artigo na imprensa nacional vem alterar os empresários para necessidade de profissionalização da gestão de empresas familiares.

Monday, March 03, 2008

Corrupção



A Corrupção. Já ando há umas semanas a pensar em falar deste tema. Ele está muito em voga, seja no seio político, seja no legal, mas acima de tudo é um tema relacionado com a sociedade e as regras que balizam o seu funcionamento.

Normalmente a corrupção é associada a grandes escândalos, frequentemente aqueles que envolvem figuras públicas, mas a definição de corrupção no diccionário é bem esclarecedora e não menciona a necessidade de envolvimento de personagems de perfil público.

A meu ver, o principal objectivo da corrupção, ou do corruptor, é a obtenção de benefícios ilegítimos em proveito próprio, prejudicando terceiros de forma expressa ou tácita. Para a obtenção desses benefícios o corruptor utiliza mecanismos ou ferramentas que estejam ao seu alcance para influenciar o corrompido a actuar conforme a vontade do primeiro em detrimento de um conjunto de normas legais, sociais, económicas, etc.

O que me traz ao objectivo deste texto: todos os dias assisto a actos de corrupção. Todos os dias assisto a actos que cabem na descrição que acima faço sobre corrupção. Os que me chamam mais a atenção são os relativos ao pagamento de parquímetros e às influências que pessoas comuns tentam exercer sobre os agentes de controlo dos parquímetros. E estes actos são praticados por pessoas comuns.

Não vou agora discutir se a existência dos parquímetros é legal, se ela é ética, sequer se ela é útil. Mas vou argumentar que enquanto estes pequenos actos subsistirem, dificilmente alguém poderá julgar a corrupção, muito menos esperar que ela desapareça.

Qual é a solução? Sendo esta uma questão fundamentalmente de ética - relativa à conçepção indivudual que cada pessoa faz relativamente às normas a sociedade lhe impõe, a solução só pode passar pela educação e pela formação dos membros dessa sociedade...

Wednesday, February 13, 2008

Os esporões - reprise



Já não é a primeira vez que trago este assunto à baila. Falo da construção desregulada de esporões ao longo do litoral Português. O que me faz regressar a este tema é uma notícia saída no JN de hoje que fala em promessas de obras para o esporão da Aguda.

São duas as questões que se me assombram, e vou tentar ser imparcial e lógico com este tema que me é particularmente próximo.

1) A existência de uma comunidade piscatória, por muitos pescadores que ela inclua, não pode servir de justificativo para a construção de um ou mais esporões. Veja-se o lindo estado do litoral entre o porto de leixões e ovar. Um verdadeiro cemitério de esporões. Tal qual numa empresa, onde os recursos são afectos às áreas onde eventualmente virão a ser mais produtivos, também os barcos de pesca devem estar localizados numa grande infraestrutura (vide porto de leixões, por exemplo). Os pescadores, mesmo não tendo residência na zona onde os barcos estão aportados, aí aportariam, deslocando-se posteriormente para as suas casas. Parece-me de bom senso. Eu até estaria de acordo em criar um subsidio de deslocações para estes pescadores se deslocarem entre as suas casas e os grandes portos de mar. Também me parece de bom senso.

2) A construção de um esporão não é garantia da cessação de problemas de erosão no litoral, nem evita que o mar, em ocasiões de grandes ondulações, destrua construções humanas. Antes pelo contrário. Os esporões forçam mudanças nas areias do fundo do mar, acelerando a erosão do litoral circundante e obrigando a posteriores intervenções humanas para remoção ou recolocação das mesmas. Ou seja, estranheza das estranhezas, uma intervenção humana de elevados custos (construção de um esporão) obriga a outras sucessivas intervenções humanas de elevados custos (remoção de areias). Parece-me de bom senso.

Quem ganha com este processo repetitivo? As pequenas comunidades piscatórias (será que meia dúzia de votos obrigam a esta cega obediência), os construtores de obras públicas (obviamente), e as câmaras municipais (pelos licenciamentos concedidos aos construtores).

Quem perde? O contribuinte e o litoral do país (por coincidência das nossas duas maiores riquezas).

O que me parece um contrasenso é que continuemos a usar os esporões como método de protecção contra os avanços do mar, mas tal continua a acontecer, mesmo depois de provadas erradas todas estas intervenções. Einstein disse uma vez que era sinal de pouca inteligência repetir os mesmos erros e esperar resultados diferentes...

Friday, February 01, 2008

Teoria da conspiração II - Lost vs. Star Wars


Foi com surpresa que li, numa entrevista de um dos produtores do recente exito de bilheteira Cloverfield (também produtor das séries Lost e Alias), que todas as suas produções contém referências aos filmes da saga Star Wars.

Por exemplo, ele afirma que o Sawyer (personagem do Lost) vai buscar inspração ao mítico Han Solo, e afirma também que o R2-D2 já fez cameos em diversas cenas de filmes e séries suas.

A entrevista pode ser lida na integra aqui.

Mais ainda, o site oficial da "hexalogia" garante que vai ser lançada em 2008 uma série televisiva da saga Star Wars que vai decorrer no periodo da guerra dos clones.

Thursday, January 31, 2008

O blog que sempre quis...

Numa destas deambulações pela net, encontrei o blog que eu sempre quis ter ;)



Agora que sei que ele existe vou consultá-lo com a devida periodicidade.

Conspiração Tarantino



O que se segue é provavelmente a melhor teoria da conspiração que ouvi. Pior do que isso: tem lógica.


"É até compreensível que o curta metragem Tarantino`s Mind continue pouco conhecido do público; afora as dificuldades de encontrar o vídeo em mídia, seu tom nada delicado e submundesco conferido pelos roteiristas/diretores "anônimos" que assinam sob o pseudônimo 300 Ml, as muitas referências (de Cecil B. DeMille à ESPM) que são metralhadas pela tela em menos de doze minutos e mais a temática meio de-fã-para-fã, deram-lhe um certo ar de filme para poucos. Vamos esquecer esse engano. Surpresa geral do Festival de Cinema do Rio em 2006, a produção da Republika Filmes, deixou atônitos até os críticos que só esperavam sair dali dizendo alguma coisa sobre o novo do De Palma (naqueles dias, eram as primeiras exibições de Dália Negra no Brasil); o ousado curta consegue se expandir de homenagem a um dos maiores cineastas contemporâneos, para uma sedução aos apaixonados por cinema - e não só aos admiradores do, dispensa-apresentações, Quentin Tarantino."

Friday, January 18, 2008

A acesa discussão nos blogs da Surfcenter e do Valenti

A acesa discussão a que pudemos assistir nos blogs acima mencionados vem dar razão às ideias que diversas pessoas com quem tenho conversado me têm apresentado, no que respeita à existência de um local de exposição e de troca de ideias sobre o surf, de forma genérica e, mais específicamente, sobre o surf no Porto.

Pelos fenómenos conhecidos como first mover advantage e networking (que noutras oportunidades procurarei explicar com detalhe), os blogs da Surfcenter e do Valenti têm vindo, e bem, a preencher essa necessidade.

Por estarmos num meio semi-público, acessível a quem tenha computador, ligação à net e conhecimento destes blogs, muitos comentários são desadequados, despropositados ou mesmo desenquadrados dos temas em discussão e, protegidos pelo véu da anonimidade, não acrescentam valor aos mesmos. Adicionalmente, porventura pela juventude do fenómeno da discussão aberta e franca, alguns comentários são mal interpretados ou indesejados pela comunidade que faz parte desse meio.

A meu ver, e justifico de seguida a minha opinião, a necessidade de debates acesos e acima de tudo sinceros, é mais importante dos que os eventuais orgulhos feridos que desses debates podem resultar.

As discussões abertas e francas são uma das formas de se fazer avançar os temas que as originam, não necessariamente para se obter um consenso, mas eventualmente para se obterem ideias e visões diferentes das nossas e daqueles que habitualmente nos rodeiam.

O surf no porto tem muito a ganhar com a partilha de experiências de novos e velhos - e não falo só das escolas de surf - falo também de detecção de oportunidades, desmistificação de preconceitos, aproximação da comunidade e partilha de objectivos, entre outros (eu sei que é um cliché, mas a união faz a força).

Gostaria que usassem este texto como ponto de partida para uma reflexão, sobre o tipo de envolvimento que pretendem ter nas vossas comunidades (“surfisticas” ou outras), sobre o tipo de contribuições que pretendem dar e receber.

Um abraço e boas ondas.

Wednesday, January 02, 2008

The 100 year storm


É incontornável. A maior ondulação de que há memória (e a minha tem apenas 31 anos) vai atingir a costa Portuguesa nas próximas horas. O pico do swell será na Sexta-feira de madrugada o que irá impedir os surfistas de apanharem ondas de mais de 10 metros e periodo de 16 a 17 segundos em alguns locais da costa. Apesar desse facto, haverá swell suficiente para umas belas sessões de tow-in.
Eu estou à espera de grandes surpresas. Não ao nível do surf, porque aí já se sabe, vão-se surfar ondas gigantes na marina de Cascais (o único sítio que deve aguentar com o forte vento do quadrante Norte que se vai fazer sentir), mas antes ao nível da destruição de infraestruturas de pseudo-protecção marítima, entre as quais os esporões entre os Rios Douro e Sado. Entre estes permitam-me destacar o novo paredão do Rio Douro que, a meu ver, irá sair bastante danificado da intempérie...
As grandes ondulações são para a maioria dos surfistas Portugueses (entre os quais me conto) uma justificação para procurar um porto mais abrigado para fazer surf e um motivo de esperança ou de desespero quanto ao acerto ou desacerto de certos fundos de areia.
Algumas sugestões para estes dias: Rio de Moledo, Cabedelo de Viana, Matosinhos, Cabedelinho da Fig. da Foz, Santo Amaro de Oeiras, Praia dos Pescadores de Sesimbra e toda a costa Sul a Leste de Portimão.